Uma guerra cambial?
Por: João Neutzling Júnior, Economista, mestre em Educação e professor da Faculdade de Tecnologia Senac/Pelotas - Jknj.@terra.com.br A recente reunião do G20, grupo dos 20 países mais ricos do mundo (que representam 85% do PIB do planeta), em Seul, na Coreia do Sul, não resultou em medida alguma de mudança na atual estrutura econômica mundial. E não poderia ser de outra forma. O governo dos Estados Unidos acusa a China de manter sua moeda, o yuan, desvalorizada artificialmente o que faz do gigante asiático ser o maior exportador de bens de consumo do mundo. A China tem uma taxa de crescimento do PIB da ordem de 10% ao ano e é o grande receptor de investimentos estrangeiros na Ásia. Sua taxa de desemprego é baixa, tem forte superávit na balança comercial, mercado consumidor interno em expansão, grande estabilidade política (regime de partido único) e o país acumula reservas cambiais de 2,7 trilhões de dólares. Por que mudar então? Na outra ponta do pacífico, os EUA tem déficit a